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29.10.09

EPISÓDIO 6 - MACHU PICCHU


Olá pessoal, já chegamos ao sexto episódio, e taí um episódio que com certeza foi muito mais emocionante para nós que estívemos lá do que pra quem assistiu, isso porque, por mais tempo que a edição do programa tivesse para tentar transmitir toda a emoção de estar em um lugar tão especial , não conseguiria em somente 45 minutos.
Deixamos o “Parque de Las Aguas” em Lima com destino à Cusco, e quando lemos a pista que indicava esse destino ficamos muito empolgados, pois tudo levava a crer que conheceríamos Machu Picchu.
O vôo até Cusco foi cheio de surpresas, pois das alturas pudemos observar toda a beleza dos Andes Peruanos e vários traços de civilizações antigas, como ruínas e as incríveis Linhas de Nazca. Logo desembarcamos em Cusco, e todos nós, obecendo a ordem do quadro de horários, tomamos um táxi e fomos direto ao “Hotel Europa”, aonde, quando esperávamos seguir com a corrida, recebemos a informação de que lá deveríamos permanecer por 24 horas para nos adaptarmos aos efeitos da altitude, o que, apesar de muito chá de coca não aconteceu, mas pelo menos foi bom para descansarmos um pouquinho, rss.
Passadas 24 horas, com 7 duplas na disputa, fomos liberados para seguir com a corrida e saímos do hotel junto com os venezuelanos David e Daniel, 20 miutos após Anna e Rodrigo e Matias e Tamara. A pista indicava qur deveríamos encontrar a “Nusta Maria” em uma praça muito conhecida de Cusco, o mais engraçado foi que perguntando a populares alguns nos disseram que se tratava de uma pedra com esse nome, rss, ou foi isso ou não entendemos direito mesmo, mas quando chegamos na praça logo vimos que que a “Nusta Maria” era uma mulher, figura típica da região.
A pista entregue pela “Nusta” mandava encontrar uma caminhonete que facilmente achamos ali mesmo na praça e nos dirigimos até um parque de aventuras aonde realizamos o Obstáculo, que diga-se de passagem foi muito emocionante, na verdade nós dois queríamos realizar esse Obstáculo, mas como tínhamos que manter um equilíbrio no número de obstáculos realizados, pois, de acordo com as regras do programa, cada integrante da dupla só pode realizar 6, decidimos que Carlinhos deveria fazer, já que até aquele momento ele só havia feito 1.
Saímos de lá direto para a feirinha Inca aonde estava a próxima pista, e lá, temos que confessar que tivemos grandes dificuldades para achar a bandeirinha do programa em meio todo aquele colorido da Feira, rss, mas o importante é que encontramos a tempo e as outras duplas nos alcançaram. Assim, seguimos para as montanhas aonde deveríamos realizar o Desvio.
O Desvio nos cansou tanto físicamente como psicológicamente, pois já chegamos no local muito nervosos com nosso motorista que nos levou ao estacionamento errado depois de termos escolhido o lado do milho do Desvio, apesar de nossos pedidos para que nos deixasse no Estacionamento “B”, correspondente ao nosso lado do Desvio, ele errou feio e nos deixou no “A”, estacionamento correspondente ao outro lado do Desvio.
Tudo isso, apesar de termos feito muito rápido o Desvio, nos prejudicou e perdemos a terceira posição para os venezuelanos que terminaram o Desvio depois de nós mas tinham o seu carro estacionado no local correto e, enquanto nós andamos 15 minutos para voltarmos ao nosso carro, eles andaram cerca de 3 minutos somente.
Realizar esse Desvio que exigiu grande esforço físico só nos serviu para comprovar a grande diferença de estar ou não na altitude, realmente falta ar, muito difícil mesmo, lá até me machuquei feio, torci o pé e me cortei nos arboredos espinhosos. Depois dessa nunca mais critico os jogadores de futebol que justificam suas derrotas para times bolivianos por causa da altitude, rss.
Finalmente chegamos a Ollantaytambo, que para nós foi mais dfícil pronunciar o nome do que realmente encontra-lá. Uma cidadezinha muito simpática, porta de entrada para Machu Picchu, quase um vilarejo, se não fosse pelos táxis que rondam o local e pelos belos restaurantes, daria pra pensar que estávamos nos tempos em que os Incas dominavam a América do Sul.
Em Ollantaytambo todas as duplas se juntaram novamente esperando o “Puesto de Lanas” abrir no dia posterior. Na manhã seguinte todos fomos para a praça central realizarmos a tarefa, nós encontramos a sementinha com a inscrição Peru no meio das bolas de lã antes que todos, então começamos nossa “via sacra” em busca do ditacujo “Senhor Quispe”. Começamos pedindo informação ali mesmo na praça central, Matias e Tamara, os argentinos também fizeram o mesmo e, para eles, como para nós, disseram que o tal Quispe vivia alguns quarteirões para baixo, corremos todos juntos perguntando pelo caminho, foi nesse trajeto que encontramos mais uns “10” senhores com o nome Quispe, deve ser algo como Santos ou Silva aqui No Brasil, rss.
Nesse momento nós (Daniel e Carlinhos) nos separamos das outras duplas e encontramos um menininho que nos disse que o verdadeiro Quispe, um artezão local, morava perto de onde estávamos, seguimos a dica e o encontramos finalmente. Matias e Tamara nos viram correndo em direção ao local e fizeram o mesmo.
A pista entregue por Quispe indicava que deveríamos correr até a Estação e tomar um trem até Machu Picchu, coseguimos pegar o segundo trem que saia, com Matias e Tamara na nossa cola.
O trem nos levou atá a bela cidade de Águas Calientes, aos pés de Machu Picchu, lá tomamos um ônibus montanha acima, mais uma vez acompanhados dos argentinos. Desembarcamos logo na entrada da “cidade perdida” e corremos como loucos para chegarmos na frente de Matias e Tamara, conseguimos e, com certeza foi um dos momentos mais emocionantes do “Amazing” quando nos demos conta de que estávamos em Machu Picchu, foi um dos poucos momentos em que o nervosismo da corrida foi embora, até esquecemos da competição, era um sonho realizado, conhecer Machu Picchu, até hoje fechando os olhos ainda posso ver a imagem das ruínas e das montanhas que tivemos quando chegamos no “Pit Stop”, foi muita emoção, tempo para parar um pouco, meditar e pensar em nada, foram horas maravilhosas até que toda a equipe do programa deixasse o lugar.
Ah, e claro, ainda de sobra conquistamos um bom segundo lugar, rss
E pensando um pouco mais em Machu Picchu que dizemos até mais e continuem nos acompanhado nessa aventura pela América Latina.
Um abraço
Daniel e Carlinhos.

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