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9.11.09

EPISÓDIO 8 – “O DOCE SABOR DA NÃO-ELIMINAÇÃO”


Pois é pessoal, foi por pouco, muito pouco mesmo, por vários momentos, ou melhor, na maioria dos momentos dessa etapa chegamos a estar por últimos, o que significaria nossa eliminação da competição, mas, como todos viram, além de nossa persistência, contamos com a sorte de uma prova muito doce, rss, e aonde tem comida na parada, não tem pra ninguém.
A etapa começou ainda em Bogotá, quando descemos pelos elevadores da Torre Colpatria em direção ao posto de atendimento da viação aérea que nos levaria até Cartagena, nada muito difícil, só pra rolar um “merchan” mesmo, rss, mas ta valendo, faz parte.
Após um vôo tranquilo até Cartagena, pegamos a pista na saída do aeroporto e tomamos um táxi em direção ao Hotel Softel Cartagena, dessa vez o taxista era bom, esse escolhemos a dedo e ele nos levou costurando o trânsito até o hotel, aonde chegamos e já nos deparamos com Anna e Rodrigo e David e Daniel fazendo a tarefa , ali só começavam as dificuldades de uma etapa cheia delas.
Lemos a pista e logo começamos a tentar montar aquele quebra cabeça de palavras, já que, o livro nunca tínhamos lido, ou seja, não tínhamos também idéia em que capítulo, página, possivelmente estaria a ditacuja frase, diferente da maioria dos competidores, pelo menos dos que falavam fluentemente a língua espanhola, ou seja, de todos menos o Rodrigo, pois até a Anna com família de língua espanhola nesse quesito levava vantagem sobre nós, rss. Na verdade aquele livro de alguma maneira já havia feito parte da vida de todos os participantes, na escola, na faculdade, enfim, todos tinham ao menos alguma percepção de como encontrariam aquela frase, já nós, não precisa nem dizer, pois ficamos quase uma hora tentando achar.
No ínicio perdemos muito tempo tentando adivinhar a frase, montando como em um jogo da memória, mas depois de muito discutir e de muitos “no” do juiz da prova, resolvemos ler o livro, página por página, até chegar na sonhada frase, nessa hora sei por que valeu a pela o meu curso de “leitura dinâmica”, rss. Mas antes de achar tivemos que conviver com as duplas indo e vindo e nós lá com o livro nas mãos. O pior mesmo foi quando as Casildas chegaram e em menos de 10 minutos encontraram a frase, nos deixando em último lugar,”não passava uma agulha aquela hora”, rss, começava ali nossa disputa com as mexicanas.
Nossa sorte mesmo foi que não passaram mais que 2 minutos depois que as Casildas deixaram o hotel para nós encontrarmos a frase, foi um alívio, daí tomamos um táxi até a cidade amuralhada, nesse momento aumentava o drama.
Chegamos a cidade amuralhada em último lugar, mal sabíamos o que deveríamos fazer e nem aonde se encontravam as Casildas, mas tal dúvida durou pouco, logo as avistamos e começou a correria pelas rampas atrás da próxima pista. As Casildas, muito espertas, sabendo que não ganhariam de nós na corrida, fizeram um verdadeiro teatro com alguns transeuntes que nos informaram que deveríamos ir para o outro lado, parabéns pra elas, muito bem bolado mesmo, caímos como patos, rss, mas, felizmente para nós, menos de um quarteirão depois perguntamos novamente e dessa vez nos informaram o rumo correto, voltamos correndo a tempo de evitar que as Casildas usassem o Alto para nós, parece que ainda ouço ecoar o grito da Casildinha pelas muralhas rogando para Casilda mãe parar e não pegar a nossa foto, pois já estavámos na vista delas, e a regra do programa impedia o uso do Alto ou do Retorno nesses casos, uma pena que a edição não mostrou a situação completa, teria sido muito mais emocionante para vocês.
Passada a situação com as Casildas, chegava a hora de escolher para que lado do Desvio deveríamos ir, escolhemos o lado das cestas, pois já havíamos visto as mesmas por ali e pensamos que seria mais fácil, na verdade não pensamos direito mesmo, já começamos a fazer o Desvio fisicamente prejudicados, eu com o pé muito machucado e o Carlinhos bem cansado, além da pressão psicológica de estarmos em últmo lugar, acreditem, isso muda muito as coisas.
Corremos sem rumo pela muralha, quase nos matando com aquelas cestas, com o povo nos dando informações desencontradas sobre os nomes de cada ponto da muralha, a dor aumentava a medida em que ficavamos mais perdidos. Nesse momento, não tenho dúvidas em dizer que tomamos a decisão que nos salvou da eliminação, trocamos o lado do Desvio. Ah, só um momento para uma pequena explicação quanto ao Desvio que eu sei que tem muita gente em dúvida quanto a isso, só pra esclarecer de uma vez só, a regra do programa, que todos os competidores foram informados antes de ser dada a largada, era de que para efetuar a troca de um lado do Desvio para o outro, antes era necessário ao menos iniciar a execução do lado inicialmente anunciado pela dupla como escolhido, ou seja, a dupla anunciava que desejava fazer a opção A ou B, iniciava a execução do lado escolhido e, se achava que tal opção não era a ideal, anunciava em direção as câmeras que desejava trocar para o outro lado, mas antes, essencialmente deveria iniciar o lado esolhido como primeira opção para só depois trocar de lado, e foi exatamente isso que fizemos, de acordo com as regras, diferente das Casildas que por duas vezes anteriores já haviam trocado o lado do Desvio (Valparaiso e Peru) sem fazer esse procedimento, mas só foram punidas mesmo na segunda vez que fizeram isso.
Bom, continuando, espero que todos tenham entendido, rss, foi a melhor coisa que fizemos ao trocarmos o lado do Desvio, pois acho que aquelas cestas nos eliminariam com certeza e, ao chegarmos do outro lado do Desvio, depois de cortarmos correndo meia cidade para acharmos o lugar, vimos que era realmente a opção mais fácil, ridiculamente fácil, muito desproporcional em relação a opção das cestas, e além disso aquele navio era bem pertinho do local do Obstáculo. Nem preciso dizer que quando chegamos no navio as Casildas já estavam lá subindo no mastro, esperamos elas acabarem e subimos voando aquele mastro.
A pista nos mandou para uma feirinha de flores local, aonde os populares, não sei porque, tentaram nos confundir, nos mandando para o lado errado, mas vimos de lá mesmo o alvoroço do outro lado da rua e percebemos que o negócio era ali mesmo, rss, fomos direto para o tumulto e já encontramos todos comendo e vomitando, David e Anna nos apontaram a caixa de pistas, Obstáculo, comida, era pra mim mesmo, não tivemos dúvida.
Me sentei na calçada, olhei aquele pote imenso de doces, o que não é nem de longe minha preferência gustativa, e me concentrei para comer, pois sabia que daquilo dependia nossa permanência no programa. Ah, logo tivemos que trocar de calçada, pois a que sentamos estava dando choque, acreditem, tinha algum fio solto por lá, rss, pensei que era “fio terra”, mas ai lembrei que os colombianos gays já estavam eliminados, rss, brincadeira viu.
Fomos para o meio do calçadão literalmente, com o povo todo em volta, nessa hora a Anna tava dando o show dela, a galera ficou empolgada, foi só risada em meio a tanto vômito, um verdadeiro espetáculo de bizarrisses, até um traveco estilo do Ronaldo apareceu pra dar o ar da graça, rss.
Com o apoio do Carlinhos e sua “dança do doce”, continuei comendo enquanto David e Anna terminaram e sairam em direção ao pit stop, novamente éramos nós e as Casildas, e que me perdoe a Casildinha, mas ela não tinha como ganhar de mim ali mesmo, era foda comer aquilo para mim, imagina para ela. A Casilda mãe ainda tentou me desconcentrar psicológicamente, cheia de graça pro meu lado, “ayuda Casildinha, vamos Daniel”, mas para nós já bastava o teatro da muralha, dessa vez não rolou Casilda, rs, tínhamos que eliminar alguém mesmo que tivessemos simpatia pela dupla, como tínhamos pelas Casildas, então a multidão se inflamou e começou a bater palmas, meus doces estavam acabando, só sobravam aqueles cumpridinhos que, com o perdão da palavra, pareciam “merda mole”, tudo caído no chão, mas não deu nada não, mandei pra dentro, ufaaa, acabaram, e mais uma vez sem vomitar, meu balde ficou limpinho, nunca aquele ditado “o que não mata engorda” foi tão verdadeiro, rsss.
Saímos de lá naquela carroagem, nada poderia ser tão recompensador, sair daquele “circo bizarro” coberto de glórias, ou vômitos no caso das outras duplas, rss, com o povo todo aplaudindo, me senti meio na Bahia ali em Cartagena, o povo bem acolhedor, então levantamos na carroagem e gritamos como loucos como modo de estravazar e recompensar o povão pelo apoio.
Antes de chegar ao Pit Stop, ainda deveríamos subir uma rampa enorme, nada mais justo do que o Carlinhos carregar a minha mochila né, rss, pisamos no tapete já tranquilos de que permaneceríamos na competição, daí só foi rezar pra Casildas chegarem logo e todos podermos ir descansar no Hotel depois de um dia mais do que intenso.
Bom, é isso aí, continuem nos acompanhando nessa aventura que está cada vez mais emocionante e lendo nossos comentários aqui no Blog.
Um abraço a todos e qualquer dúvida estamos por ai pra esclarecer, usem o nosso Blog para questionar.
Abração.
Daniel e Carlinhos.

4 comentários:

Unknown disse...

Quase vcs sairam, eim. Mas graças as Casildas estão ainda na disputa. Todo domingo so é emoção a noite, com o programa, .Torço para o Brasil, que é o unico país que tem duas duplas(eu acho)mas torço principalmente para vcs. Boa sorte ei.

Douglas , porto velho
obs:aqui em Porto Velho todos estão ligados em vcs

Daniel Mastroiano disse...

Brigadão Douglas, contamos muito com a torcida de todos por ai, uma grande abraço pra vc e pra Porto Velho toda, rss

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

E ai gurizada, torço muito por vocês ai, espero que vençam a competição,força, e não acreditem em qualquer um apatir de agora heim rs.

mas, olha só, não rolou nenhuma troca de olhar ai com alguma participante ai? olha que aquela argentina lá não é de se jogar fora heim?! haha

Boa sorte mais uma vez, e que venha as próximas provas! :)

Porto Alegre/RS

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